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Até ao 3º Período
sexta-feira, 20 de março de 2015
Acaba hoje o 2º Período e nós vamos embora para férias, espero que tenham gostado do trabalho desenvolvido por nós nestes últimos meses. Prometemos voltar e fazer cada vez melhor. Aproveitem as férias (se as tiverem) e Boa Páscoa.
Publicada por Marta e Carlos à(s) 01:56 | 0 comentários | Enviar a mensagem por email Dê a sua opinião! Partilhar no X Partilhar no Facebook |
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Notícia: A música e o nosso cérebro
sábado, 14 de março de 2015
A música afeta nosso cérebro
Ouvir a canção que gostamos aumenta as atividades do hipocampo, responsável pela percepção, emoção e lembrança
A música é vista por muitos como uma mera diversão ou um entretenimento, que serve para momentos de descontração ou lazer. Agora, neurologistas americanos descobriram que a música tem forte influência em nossas memórias e na atividade cerebral.
Utilizando imagens de ressonância magnética, eles mapearam a atividade cerebral de 21 voluntários que ouviam diferentes gêneros músicais, como rap, rock e música clássica. Os voluntários ouviram seis canções de cinco minutos de cada gênero musical, e avaliaram suas reações de acordo com o agrado ou desagrado de cada música.
Apesar da preferência musical ser uma questão individual, os resultados das ressonâncias foram muito parecidos em relação a cada voluntário, o que determinou que a música tem uma função importante no funcionamento cerebral humano.Ao ouvir alguma música que gostamos, um circuito neural é aberto nos dois hemisférios cerebrais, atuando nos pensamentos concentrados no interior do cérebro. Já ao ouvir nossa música preferida, ocorrem atividades no hipocampo, região fundamental para a nossa percepção de emoções e de lembranças.A pesquisa foi realizada pela Universidade da Carolina do Norte, em Greensboro, e foi encabeçada por Robin Wilkins. "Essas conclusões podem explicar porque estados emocionais e mentais comparáveis podem ser experimentados por gente que ouve música tão diferente como Beethoven e Eminem", declarou a pesquisadora.De acordo com o pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS) Jean-Julien Aucouturier, o estudo completa a teoria sobre como a música afeta o cérebro. Tratamentos de perda de memória também podem ser realizados com a ajuda de canções. Os cientistas querem realizar novos estudos para aprofundar o conhecimento do relacionamento cerebral com nossas músicas favoritas.
Fontehttp://g1.globo.com/musica/noticia/2014/08/estudo-mostra-por-que-a-musica-nos-deixa-nostalgicos.htmlPublicada por Marta e Carlos à(s) 11:58 | Etiquetas: arte sonora, audio digital, cérebro e a música, era digital, noticia, som | 0 comentários | Enviar a mensagem por email Dê a sua opinião! Partilhar no X Partilhar no Facebook |
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Som
sexta-feira, 13 de março de 2015
Hoje começamos uma nova subunidade, o som, e por isso vamos colar uma música para ouvirem enquanto lêem:
Sabes o que é o som?
Fig. 1 - O Som faz parteda nossa vida
Os sons que conseguimos distinguir no nosso dia a dia podem ser muito diferentes uns dos outros. Conseguimos distinguir sons tão distintos como os sons musicais provenientes de diversos instrumentos, a fala ou o canto, e um conjunto diversificado de ruídos como as explosões, o bater do martelo, o ranger de uma porta ou até uma pedra caindo dentro de água.
Com os nossos orgãos da fala, tanto podemos produzir sons, como ruídos, e à medida que vamos crescendo, vamos aprendendo a controlar melhor a nossa capacidade de produzir sons e ruídos. Para isso recorremos às cordas vocais, que vibram e transmitem essa vibração ao ar. Com a nossa boca conseguimos controlar a saída do ar e assim enriquecer a diversidade de sons que podemos articular.
Normalmente os sons produzidos pelos homens têm uma frequência menor do que os sons produzidos pelas mulheres (são sons mais graves), isto porque as cordas vocais dos homens são maiores do que as das mulheres.
Como se produz o som?
O Som é o resultado de uma vibração, que se transmite ao meio de propagação, provocando zonas de maior compressão de partícula e zonas de menor compressão (zonas de rarefação) de partículas, originando uma onda sonora. O silêncio será pois a ausência de qualquer som.
O Homem consegue produzir sons, fazendo vibrar as suas cordas vocais.Como se propaga o som?
O som necessita de um meio material, sólido, líquido ou gasoso, para se propagar (para chegar de um lado a outro). A velocidade de propagação do som depende desse meio. Normalmente a velocidade de propagação das ondas sonoras é maior nos sólidos e menor nos gases. Esta velocidade também depende da temperatura a que o meio de propagação se encontra.
A velocidade média de propagação do som no ar é de 340 m.s-1. Isto que dizer que em cada segundo, o som percorre 340 metros de distância.
Não há propagação de som no vazio (ou vácuo - no espaço, por exemplo), devido à ausência de partículas.Onde é recebido o som?
O som é recebido no receptor sonoro, que no caso do Homem é o ouvido.
Embora o espectro sonoro (conjunto de todos os sons produzidos) seja largo, o ouvido humano apenas deteta sons com frequências entre os 20 Hz e os 20000 Hz.
As ondas com frequência inferior a 20 Hz são chamadas infra-sons enquanto que as ondas com frequência superior a 20 000 Hz são ultra-sons, como podes observar na tabela seguinte:Tipo de somFrequênciaInfra-sonsinferior a 20 HzSonsentre 20 Hz e 20 000 HzUltra-sonssuperior a 20 000 Hz
Áudio Digital
As ondas sonoras se propagam de modo contínuo no tempo e no espaço. Para que sejam representadas no meio digital, seu comportamento analógico (contínuo) tem que ser convertido numa série de valores discretos (descontínuos). Esses valores são números (dígitos) que representam amostras ( samples em inglês) instantâneas do som. Isso é realizado por meio de um conversor analógico/digital (CAD). Se quisermos ouvir novamente o som, torna-se necessário que os sinais digitais representados por números binários sejam reconvertidos em sinais analógicos por meio de um conversor digital/analógico (CDA).
Os ficheiros de áudio, se não forem comprimidos, apresentam um tamanho grande, uma vez que têm uma quantidade enorme de dados.
Os ficheiros de áudio digital podem assumir os formatos não comprimidos ou comprimidos, resultando ficheiros diferentes em tamanho e qualidade do áudio gravado.
A compressão de ficheiros de áudio tem como objectivo reduzir o tamanho de armazenamento, de modo a ficar com qualidade semelhante.
Ficheiros de Áudio Não Comprimidos:
Os ficheiros de áudio não comprimidos geram ficheiros de armazenamento muito grandes e têm origem nos sistemas operativos.
Exemplos de formatos de áudio e respectiva descrição:
FormatoDescriçãoWaveform AudioFormato de áudio digital nativo do sistema operativo Windows. Os ficheiros neste formato utilizam a extensão wav.Audio Interchange File FormatFormato de áudio utilizado pelo sistema operativo da Apple. A extensão destes ficheiros pode ser aiff ou aif.AudioFormato utilizado pela Sun e pelo sistema operativo Unix. A extensão destes ficheiros é au.SoundFormato semelhante ao formato AU e utilizado inicialmente pela Apple. A extensão destes ficheiros é snd.Musical Instrument Digital InterfaceNão são propriamente um formato de ficheiro de áudio, mas, por armazenarem notas musicais, encontram-se nesta categoria.Compact Disc Digital AudioFormato usado para codificar música em discos comerciais. A extensão destes ficheiros é cda.
Ficheiros de Áudio Comprimidos (sem perdas)
Ficheiros de Áudio Comprimidos:
Exemplos de formatos de compressão sem perdas (a qualidade da informação não é afectada, ou seja, não há perda da informação original) e respectiva descrição:
FormatoDescriçãoShortenEsquema de compressão sem perdas que oferece uma compressão de 2 para 1. A extensão dos ficheiros é shn.Apple Lossless Audio CodecFormato disponível para ser usado com a Apple’s iTunes e o iPod. A extensão dos ficheiros é m4a.Windows Media Audio LosslessFormato da Microsoft disponível nas versões 9 e 10 do Windows Media Player. Usa a mesma extensão do formato wma.Free Lossless CodecTem uma qualidade de som semelhante ao MP3. A extensão dos ficheiros é flac.WavPack (WV, WVC)Formato livre semelhante ao formato FLAC, mas não muito usado. A extensão dos ficheiros é wv.
Ficheiros de Áudio Comprimidos (com perdas)
Ficheiros de Áudio Comprimidos:
Os ficheiros de áudio comprimidos permitem reduzir a quantidade de informação armazenada, utilizando para isso, algoritmos como o MPEG, o MP3, entre outros.
Exemplos de formatos de compressão com perdas (há perda da informação original) e respectiva descrição:
FormatoDescriçãoMotion Picture Experts GroupFamília de standards para áudio e vídeo que inclui o MPEG 1, o MPEG 2, o MPEG 1 Layer 3 (MP3) e o MPEG 4.Quick Time AudioÉ, essencialmente, uma tecnologia MPEG 4, suportando áudio, vídeo e o formato MP3. A extensão dos ficheiros é qt ou mov.RealAudio MediaFormato proprietário da Real Networks. A extensão dos ficheiros é ra ou ram.Adaptive TRansform Acoustic Coding 3É sustentado pela Open Magic Gate (OMG) que detém os seus direitos. A extensão dos ficheiros é omg.OGG VorbisTecnologia de codificação de códico aberto (open source) para o sistema operativo Linux. Os seus ficheiros têm a extensão ogg.Liquid AudioConcorrente do MP3 e muito popular nos anos 90 do século XX, mas não muito usado hoje em dia. A extensão dos ficheiros é lqt.Windows Media AudioFormato de áudio digital da Microsoft desenvolvido como um formato alternativo ao MP3. A extensão dos ficheiros é wma.TwinVQÉ um formato de áudio compactado cada vez mais divulgado, pois utiliza um algoritmo de compactação mais eficiente do que o formato MP3. A extensão dos ficheiros é vqa.
Publicada por Marta e Carlos à(s) 02:07 | Etiquetas: arte sonora, música, ondas mecânicas, som, som digital | 0 comentários | Enviar a mensagem por email Dê a sua opinião! Partilhar no X Partilhar no Facebook |